Demora
Obras do Ginásio do Colégio Pelotense se alongam ainda mais
Seplag põe o final deste ano como prazo para devolver espaço à comunidade escolar
Paulo Rossi -
Os alunos do Colégio Municipal Pelotense (CMP) ficarão ainda mais tempo sem o Ginásio João Carlos Gastal. Interditado desde 2013, as obras feitas com verba municipal começaram em 2015, com o contrato tendo sido assinado em 10 de agosto daquele ano e com prazo estimado de 12 meses para entrega.
Desde então, a prefeitura assinou três contratos de prorrogação de vigência, o último vencendo em março. No dia 9 de junho a equipe do Diário Popular visitou as obras na companhia do titular da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Paulo Morales. Na época, ele argumentou que por problemas financeiros, a obra levaria mais dois meses e meio. Porém, mais de três meses e meio após o prazo estabelecido, o local, que já deveria ser o palco de atividades esportivas dos alunos, segue um canteiro de obras.
Segundo Morales, a Seplag tem uma programação com a empresa licitada, a Marques Imóveis, e por questões financeiras, se tratando de uma obra com recursos exclusivamente do município, o prazo foi ampliado e está em constante renegociação para não haver a interrupção das obras. Ele não estipula um prazo limite, atendo-se a garantir que no final deste ano a obra já estará concluída. Em 17 de maio, um aditivo contratual foi assinado pela prefeita Paula Mascarenhas (PSDB), adicionando R$ 170.487,01 ao valor da obra.
No período entre uma reportagem e outra foram instalados guarda-corpos e as luzes de LED na quadra, além do avanço na conclusão de algumas aberturas. O piso importado, em formato olímpico classe A, aumentando as dimensões da antiga quadra de parquê, também não foi instalado. Na época, a previsão era de recebê-lo em 45 dias. No entanto, ele ainda não chegou ao ginásio. Além disso, os acabamentos das duas salas de ginástica, algumas aberturas, os banheiros e vestiários estão entre os outros itens a serem concluídos.
O professor Antônio Nogueira, que leciona há mais de 30 anos na instituição e é diretor do turno da tarde, é otimista quanto à obra após concluída. "Vai ficar muito boa. Uma pena é a demora", lamenta. Atualmente, seus alunos fazem os exercícios em quadras atrás do ginásio. Em dias de chuva, alguns conseguem ter aula na parte coberta, mas outros acabam precisando fazer atividades em sala de aula.
Os estudantes aguardam com expectativa a conclusão das obras. Para André Luís Ferreira, do 7° ano, a esperança é de que ela melhore esta situação de ficar na sala em períodos destinados às atividades físicas. "É frustrante", reconhece. Além disso, o atual espaço torna-se escorregadio quando há clima úmido, atrapalhando as aulas. "Não dá para colocar o aluno em uma situação de risco", complementa o professor.
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